O procedimento da colocação do Balão Intragástrico, também conhecido como balão bariátrico, consiste na colocação de um Balão no interior do estômago para ocupar espaço e promover plenitude e saciedade durante as refeições, limitando assim o volume e a frequência das refeições.
Antes de realizar o procedimento, e mesmo após, é necessário que o paciente faça um acompanhamento interdisciplinar: médico, nutricionista, psicólogo e o profissional da educação física. Antes do procedimento ser realizado, o médico endoscopista verifica se existe alguma lesão presente no estômago, como úlceras e tumores, que possam contra-indicar o procedimento.
A técnica é indolor e simplificada, tanto na colocação do Balão, como na retirada. Após o procedimento de colocação é comum o paciente sentir náusea, vômitos e dores abdominais, pois o estômago se distende e o balão funciona como se fosse um alimento. O período de adaptação varia de alguns dias a poucas semanas. A dieta deve ser evolutiva, indicada pelo profissional responsável neste processo.
Não há riscos de rejeição após a colocação do Balão. O que existe é um grupo de pacientes (97%) que tolera o período de adaptação e um grupo que tem a adaptação um pouco mais difícil (3%). Nesse último grupo o manejo é feito com medicamentos ou redução do volume, caso seja um balão reajustável.
É importante destacar que, o Balão não dilata o estômago, afinal, o estômago por si só se distende de acordo com o que entra e o que sai, não causando problemas ao paciente. Para evitar o reganho de peso as medidas dietéticas e comportamentais devem ser estimuladas. Também é importante orientar que, a ruptura do Balão dentro do estômago é algo pouco frequente, mas quando ocorre o paciente consegue notar devido ao corante azul colocado, diluído no líquido dentro do Balão. Nessa circunstância o líquido azul será eliminado na urina e nas fezes. Caso isso ocorra o médico deverá ser comunicado para que o balão seja removido.
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